Cultura de Feedback: Mais que uma Ferramenta, um Mindset
“Precisamos criar uma cultura de feedback.”
Se você trabalha com gestão de pessoas, certamente já ouviu — ou disse — essa frase. Ela se tornou um mantra no mundo corporativo, um sinônimo de ambiente de trabalho moderno, transparente e focado em desenvolvimento. E com toda a razão.
Mas por que, para tantas empresas, essa cultura parece uma miragem? Implementam-se ferramentas, disparam-se comunicados, mas a comunicação continua truncada. Os feedbacks, quando acontecem, são eventos raros, desconfortáveis ou, pior, ineficazes.
O segredo para desvendar esse quebra-cabeça é entender que uma cultura de feedback genuína não nasce com a contratação de um software. Ela nasce de um mindset e é potencializada pela ferramenta certa. É a combinação poderosa da mentalidade com a mecânica.
Vamos explorar os dois lados dessa equação.
A Parte 1: O Mindset – A Fundação Invisível
Antes de qualquer ferramenta, a base de uma cultura de feedback é a segurança psicológica. As pessoas precisam sentir que podem falar e ouvir abertamente, sem medo de retaliação ou julgamento. Isso se constrói com três pilares:
- Ressignificar o Feedback: De Crítica para Presente
O maior inimigo do feedback é o medo.