Otimizar processos, reduzir a celeridade e desburocratizar rotinas em serviços e atendimentos são algumas das necessidades rotineiras de empresas que desejam melhorar sua qualidade, sua lucratividade, e reduzir custos. Nessa entrada de uma nova década tão marcada pela informatização dos processos, tudo isso passa, inevitavelmente, pela tecnologia.
A ideia de uma transformação digital tem significados diferentes para pequenas, médias e grandes empresas e varia também de acordo com a região e o ramo de atuação. Mas alguns aspectos são importantes de serem observados de maneira geral. Confira alguns deles!
Investir em recursos e pessoas
Computação em nuvem, sistemas de gerenciamento e seleção que utilizam aprendizado de máquina para identificar e gerir talentos são alguns exemplos de soluções que fazem uso de inovação tecnológica e que podem contribuir para melhorar a rotina de trabalho em uma empresa.
Ter uma pessoa-chave ou uma equipe dedicada a garantir a boa aplicação desses recursos no dia a dia da empresa é uma maneira de se certificar que os recursos estão sendo bem aplicados.
Feedback e OKR’s
Use uma tecnologia para monitorar o funcionamento da outra. Ao adotar novos mecanismos de ação e novas estratégias, uma maneira de garantir que estas estão sendo utilizadas de maneira produtiva é usar ferramentas de feedback e de acompanhamento.
A Pro Talent Insights, por exemplo, oferece, entre outras soluções, estas duas opções de recursos. A funcionalidade Pró OKRs (Objectives and Key Results) permite o acompanhamento em tempo real dos keypoints estabelecidos pelos colaboradores, times ou áreas, de forma fácil e acessível.
Outra função possível é a de Feedback, ferramenta que pode ser utilizada por gestores e colaboradores para fornecer e receber feedbacks, registrar inputs após reuniões ou calls, bem como agendar encontros 1:1 (one to one) para aumentar a produtividade e promover o alinhamento, tudo no formato “on the go”, ou seja, de maneira contínua e portátil, utilizando o smartphone.
Novos sistemas, novo mindset
Não há como pensar em implementar novas tecnologias sem passar, primeiro, por uma transformação na cultura organizacional. Não raro, presenciamos empresas aplicando novas tecnologias de maneira quase compulsória, sem preparar os colaboradores – e, em alguns casos, os próprios gestores – para lidar com essas novas plataformas.
Alguns perfis de profissionais têm dificuldade para desapegar de processos já cristalizados e que, até aquele momento, atendiam bem às demandas propostas. Assim, é preciso atentar para a receptividade e o preparo de todos os envolvidos – mesmo aqueles que não utilizarão a tecnologia em questão no dia a dia.
Treinamentos, reuniões, encontros, tira-dúvidas, ações one-to-one são alguns exemplos de ações necessárias para preparar o terreno. Também é uma boa ideia justificar – por que essa nova tecnologia está sendo implementada? A que propósitos ela serve dentro da companhia e como pode beneficiar a mesma e seus colaboradores, na rotina de trabalho?
Novo nem sempre é melhor
É contraproducente instituir um novo sistema ou processo, mas logo perceber que ele não é mais funcional do que os anteriores. É preciso estudar, analisar aprofundadamente, testar. E, acima de tudo, não se deslumbrar que podem ser incríveis fora de contexto, mas que, aplicadas à realidade da questão, não resolverem o problema.
Por exemplo: diversos municípios ao redor do mundo vêm adotando tecnologias atreladas ao conceito de smart cities para rastreamento de frota, controle de estacionamento urbano, entre outros, para melhorar a mobilidade urbana. Embora as soluções sejam surpreendentes, faz pouco sentido implementar um sistema como este em uma metrópole na qual a frota de ônibus está defasada ou é insuficiente, ou onde a segurança pública não oferece suporte para garantir a manutenção dos sensores de estacionamento.
Nesse caso, é preciso primeiro organizar a casa para, só depois, analisar a viabilidade de implementar uma novidade como esta. No contexto corporativo, a lógica é muito similar: analisar as reais necessidades da empresa, estudar as alternativas e aprender a melhor maneira de utilizar ao máximo essas soluções estão entre os segredos para fazer delas aliadas.